“Eu passei todos esses anos conhecendo caras que olhavam para o meu peito enquanto deveriam olhar para os meus olhos. Agora acho que tenho todo o direito de escolher o cara certo. Onde ele anda? Com certeza está com as mulheres erradas.”

para ouvir: Não Vale a Pena – Maria Rita | Sale El Sol – Shakira | The Little Things – Colbie Caillat
Eu quero um amor tempestivo, impetuoso, incontestável, um amor que me pegue pelo coração e balance minha razão, e assim me deixe sem ter para onde fugir, nem mesmo para o aconchego de minha alma. Quero um amor de frases sinceras e verdadeiras em vez de palavras ensaiadas e perfeitas. Eu quero um amor natural, que chegue de mansinho, me arraste com carinho e me leve consigo, levemente… levemente. Quero um amor arrebatador, que me pegue de jeito, me sufoque, me tire o juízo, me vire ao avesso. Eu quero um amor ilusionista, impregnado de magia; e bem realista para que eu perceba de olhos abertos o quanto é reconfortante entregar um coração. Quero um amor que me esclareça a vida, que me clareie a mente e que me inspire o ser. Eu quero um amor indiferente, em todos os sentidos. Eu quero um amor imperfeito, feito apenas para mim. Quero um amor que traga cor e suavidade para a roda humana fria e hipócrita que me cerca. Eu quero um amor tipo cara valente, que me coloque na mão querendo tocar meu coração, que não tenha medo ou insegurança alguma de onde possa chegar, um amor que assuma sua alma e que defenda em suas palavras e gestos o que admite por respeito e honestidade. Eu quero um amor verdadeiramente, perfeitamente, completamente e inteiramente sincero, e que me respeite acima de qualquer coisa desse mundo.

Quero um amor que me domine, me conquiste e que a cada dia que se passe ganhe um pedacinho a mais de mim, até me ter por inteira, por completo. Eu quero um amor que não tenha receios de me de arrancar um sorriso com uma flor. Eu quero um amor que não tenha vergonha de expressar o que sente e que não expresse o que sinta esperando ser recompensado por isso. Quero um amor que chegue de repente e que, me puxando pelos pés, faça-me flutuar. E que me deixe nas nuvens pela eternidade que durar. E, caso eu caia, que tenha maturidade o suficiente estando logo abaixo para suavizar a dureza da minha queda. Sim, eu quero um amor maduro, que caminhe no mesmo compasso que o meu, na mesma intensidade, lado a lado – ritmos diferentes levam apenas até onde os outros já chegaram. E qual é a graça de voar já sabendo onde se irá chegar? Eu quero um amor que vá além, sem me perguntar onde, quando ou porque. Quero um amor que apenas venha comigo, e que nada se importe com as topadas do caminho. Eu quero um amor que apenas esteja comigo, que brinque comigo, um amor que não me faça sentir só em momento algum e que não me sufoque com sua presença. Quero um amor que me conquiste pelo sorriso sincero e não pelo olhar malicioso. E que, depois de me conquistar, me ganhar e me ter, não me largue nunca mais, mantendo a mesma essência do início, até o fim. Não digo que desejo um amor “para sempre”, mas sim um amor que valorize minhas limitações e que chegue até onde nenhum outro conseguiu alcançar – este é o ponto em que saberei até onde esse amor poderá chegar.

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“Tem alguém que se importa com você. Alguém que quer saber se você sorri quando acorda, se você ri sozinha. Alguém que se importa com sua tristeza, mas não com suas roupas ou seus peitos grandes. Pode ter certeza, tem.”
Eu quero um amor que está escondido, preso e perdido… em algum lugar.